terça-feira, 21 de junho de 2016

Platelmintos


  • ·         Simetria bilateral;
  • ·         Tendência a cefalização;
  • ·         Triblásticos. Mesoderme embrionária origina parênquima, ectoderme origina epiderme e endoderme origina tubo digestório;
  • ·         Acelomados;
  • ·         Sistema digestório: tubo digestório incompleto (boca é a única abertura). Boca se encontra na metade do corpo e a faringe pode se estender para fora. As células da parede intestinal secretam enzimas que realizam uma digestão extracelular enquanto os fragmentos restantes são fagocitados em uma digestão intracelular. Em parasitas, a faringe costuma estar na extremidade anterior e não é extensível, além disso muitas vezes não se observam estruturas que digerem o alimento porque ela já vem digerido pelo hospedeiro e penetra por difusão o corpo do ser.
  • ·         Sistema excretor: formado por túbulos ramificados com uma extremidade fechada e outra aberta em poros na superfície corporal. As excretas vêm dos tecidos para os túbulos. Nas extremidades fechadas, estruturas denominadas bulbo-flamas que possuem flagelos causam agitações que auxiliam na eliminação das excretas através dos poros.
  • ·         Sistema nervoso: há gânglios cerebrais na extremidade anterior do corpo e cada um origina um cordão nervosos longitudinal. Nervos conectivos ligam os dois cordões.
  • ·         Sistema sensorial: formado pelos ocelos, estruturas da região dorsal, que são sensíveis a luz e não formam imagens. Nas planárias, ainda há, nas extremidades laterais, as aurículas.
  • ·  Sistema reprodutor: maioria é hermafrodita e realiza a fecundação cruzada. Órgãos reprodutores masculinos: testículos que são ligados por canais a uma vesícula seminal e depois para um pênis. Órgãos femininos: ovários ligados por ovidutos à vagina. Nos ovidutos, abre-se o poro genital que pode ser unido ao poro genital masculino.
  • ·         Classificação:

-Turbelários: o maior exemplo são as planárias. Eles são de vida livre, o corpo é achatado e recoberto por epiderme com cílios e células que produzem muco. A locomoção ocorre por nado ou rastejamento. Esses seres são carnívoros, para se alimentarem eles envolvem o alimento e nele estendem a faringe. Os nutrientes são difundidos na parede intestinal e, com o auxílio do intestino, eles chegam por difusão em todas as células. Trocas gasosas através da superfície corporal. Além da reprodução sexuada por cruzamento, eles também realizam a reprodução assexuada, que consiste na sua capacidade de regeneração.
-Trematódeos: parasitas que vivem no corpo de vertebrados. Muitos possuem ciclo de vida com dois hospedeiros distintos. Em um primeiro momento eles infestam seu hospedeiro intermediário na forma larval onde sofrem metamorfose ou se multiplicam assexuadamente. Depois eles infestam o hospedeiro definitivo no qual o parasita atinge a forma adulta e passa a se reproduzir sexuadamente.



-Cestódeos: são vermes, as tênias ou solitárias, que têm o corpo achatado em forma de fita e órgãos 
sensoriais reduzidos.  Não possuem tubo digestório, pois recebem alimento já digerido do hospedeiro.


Fontes: http://pt.slideshare.net/Danie69/filo-platelminto
breatheasyproject.weebly.com
www.sabado.pt
Livro Ser Protagonista

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Filo Cnidários

  • Multicelularidade
  • Cooperação celular
  • Colágeno
  • Tecidos: Epiderme: Movimento, proteção e revestimento | Gastroderme: Absorção, digestão e movimento (entre esses tecidos existe a mesogleia)
  • Tentáculos: prolongamentos que circundam a boca
  • Veneno que o cnidócito tem com o nematocisto
  • Alguns possuem relações de mutualismo
  • Simetria Radial
  • Sistema digestório com Cavidade Gastrovascular
  • Sistema nervoso difuso
  • Células:
  1. Célula nutritivo-muscular: reveste cavidade gastrovascular. Contém vacúolos digestivos e pode se contrair;
  2. Célula nervosa: recebe estímulos de células sensoriais e repassa para células que contraem;
  3. Célula glandular: secreta enzimas digestivas;
  4. Célula epiteliomuscular: cobertura corporal e capaz de contrair;
  5. Célula intersticial: totipotente;
  6. Célula sensorial: recebe estímulos do ambiente;
  7. Cnidócito: célula urticante,
  • Formas:
  1. Pólipo: forma de tubo cilíndrico oco;
  2. Medusa: forma de guarda-chuva aberto.
  • Reprodução:
  1. Brotamento (pólipo);
  2. Com polimorfismo: alternância entre fase pólipo (assexuada) e medusa (sexuada). Medusas produzem gametas a partir das células da gastroderme e liberam pela boca, fecundação poder interna ou externa. Zigoto se desenvolve em uma larva ciliada que se tranforma em pólipo e, através da estrobilização, ele forma medusas jovens;
  3. Sem polimorfismo: não há alternância.
  • Classificação:
  1. Hidrozoários: hidras, caravelas e outros pólipos;
  2. Antozoários: Anêmonas e corais. Exclusivamente marinhos e pólipos;
  3. Cifozoários: águas-vivas. Estágio pólipo pouco presente ou ausente.
  4. Cubozoários: águas-vivas marinhas com formato cúbico, vespas-do-mar.
Fontes:
 Livro Ser Protagonista, 2º ano Ensino Médio;
Livro Fundamentos da Biologia Moderna;




quinta-feira, 9 de junho de 2016

Filo Porífero



  • Conhecidos como esponjas;
  • Não apresentam tecidos ou órgãos diferenciados;
  • Corpo revestida com uma estrutura com muitos poros(porócito);
  • Digestão intracelular (apomorfia do seu reino), água que entra traz partículas nutritivas;
  • Possui cavidade interna, átrio, que se comunica com meio externo através do ósculo;
  1. Asconoide; possui forma de vaso. Poros atravessam parede e chegam ao átrio.
  2. Siconoide: parede dobras sobre si mesma, formando pequenas câmaras.
  3. Leuconoide: padrão mais complexo de dobras com várias câmaras interligadas.
  • Células:
  1. Porócitos: células cilíndricas com um orifício que forma um canal para dentro da esponja.
  2. Amebócitos: células totipotentes importantes na digestão, transporte de nutrientes, secreção de elementos esqueléticos e reprodução.
  3. Pinacócitos: revestem externamente a esponja.
  4. Coanócitos: possuem flagelos que mantém o fluxo de água no interior da esponja.
  • Entre camadas dos pinacócitos e coanócitos há o mesoílo, composto de colágelo e espículas;
  • Possuem espículas minerais, que formam o esqueleto mineral, e filamentos de proteínas fibrosas, por exemplo colágeno, que auxiliam na sustentação.
  • Eliminação de resíduos e trocas gasosas através do fluxo da água;
  • Reprodução:
  1. Assexuada: através de regeneração, brotamento ou gêmulas (agregados celulares, muito resistentes e com grande quantidade de reservas nutritivas).
  2. Sexuada: esponjas são hermafroditas. Espermatozoides se formam de coanócitos e óvulos de coanócitos ou amebócitos, gametas liberados no ambiente e fecundação ocorre na água. Zigoto se desenvolve e forma larva livre-natante que nada até se fixar em um substrato.

Fontes: Livro Ser Protagonista, Ensino Médio, 2º Ano;
Livro Fundamentos da Biologia Moderna



Reino Metazoa

1.Características gerais

  • eucariontes;
  • multicelulares;
  • heterotróficos;
  • possuem tecidos e órgãos diferenciados;
  • possuem órgãos sensoriais que permitem reconhecimento do ambiente a sua volta e auxiliam na sua movimentação;
  • maioria dos seres desse reino possui sistema nervoso, onde há células que captam e transmitem estímulos pelos órgãos sensoriais. Sistema nervoso coordena e integra trabalho dos órgãos.
  • Presença de  esqueleto. Quando interno, serve como base para músculos e alavanca para movimentos, além de proteger órgãos moles. Quando externo, serve como protetor além de evitar dessecação;
  •  Maioria dos animais é dotada de um tubo digestório, ou seja, realizam digestão intracorpórea. Entre esses seres vivos há a necessidade do deslocamento em busca do alimento, porém ainda existem espécies sésseis que, para se nutrirem, realizam a alimentação por filtração ou são endoparasitas e se aproveitam de seu hospedeiro;
  • Circulação: alguns seres tem suas células banhadas diretamente pela água que entra em uma cavidade, trazendo alimento e oxigênio e retirando excretas e gás carbônico.Em outros, existe o circuito fechado, onde há uma rede de vasos que transporta sangue com nutrientes, excretas gases, etc, sendo impulsionado por uma bomba muscular. Existe também o circuito aberto, onde o líquido não fica apenas em vasos, mas em cavidades corporais também;
  • Simetria bilateral, na maioria dos filos, ou radial;
  • Cefalização;
  • Embriologia:



quarta-feira, 8 de junho de 2016

Reino Fungi - Associações com outros seres vivos

O mutualismo, ou associação mutualística, é uma relação harmônica entre seres vivos onde há um benefício para todas as partes a partir da interação. Isso é essencial para a sobrevivência das duas espécies que são capazes de viver em determinadas condições por causa dela.
            Os fungos são um dos seres com a capacidade de se associarem a outros em prol de benefícios. Pode-se destacar algumas dessas relações:
  •          Liquens: associações de fungos (ascomicetos ou basidiomicetos) com cianobactérias ou algas, na qual o ser que realiza a fotossíntese disponibiliza matéria orgânica para os dois, enquanto o fungo fornece sais minerais e umidade a esse ser (a associação entre fungo e alga permite que o líquen habite locais que os dois organismos separados não poderiam);
  •     Microrrizas: associações entre fungos e raízes de plantas. Nessa relação o fungo obtém das raízes compostos como açúcares e aminoácidos, com os quais se nutre, e as raízes recebem sais minerais, como de nitrogênio e de fósforo que estão escassos no sol.
FFontes:
·         Louredo, Paula. A importância dos fungos para os seres humanos. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-importancia-dos-fungos-para-os-seres-humanos.htm>. Acesso em: 09/05/2016;
·         Os fungos e o meio ambiente. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/fungos3.php>. Acesso em: 09/05/2014 

Reino Fungi - Introdução


O Reino Fungi é o grupo de organismos onde se encontram os fungos. São essenciais para a decomposição da matéria orgânica e manutenção dos ecossistemas do planeta e é dividido em quatro filos: os citridiomicetos, os zigomicetos, os ascomicetos e os basidiomicetos.
            Os fungos são seres eucarióticos, podendo ser unicelulares (como as leveduras) ou pluricelulares (como os cogumelos). Desenvolvem-se em diversos lugares: no solo, na água, plantas, em animais e em detritos orgânicos. Os fungos filamentosos são formados por uma estrutura chamada micélio, que é composto por filamentos em forma de tubo, as hifas. A nutrição dos fungos é sempre heterotrófica por absorção, através da digestão extracorpórea.
            Apesar de serem muitas vezes considerados plantas, há diversas características que os diferem, como: não sintetizarem a clorofila nem armazenam amido. Apresentam também semelhanças com os animais, ao armazenarem glicogênio como material de reserva e sua parede celular ser composta de quitina, um polissacarídeo encontrado em artrópodes.
            Os quatro filos apresentam diferentes características. Os citridiomicetos são os bolores aquáticos. As células desse grupo são dotadas de flagelo em alguma fase da vida, auxiliando na locomoção no meio aquático. Tem como ciclo de vida uma fase diploide (2n) e uma fase haploide (n) definidas. A fase diploide, no entanto, não é considerada efêmera. São unicelulares e em sua maioria saprófagos.
            Os zigomicetos são conhecidos por serem o bolor do pão, os mofos de roupa e outros seres. Têm seu nome originado de seu processo de reprodução sexuada em que há a fusão de duas hifas de dois indivíduos haploides, formando uma estrutura semelhante a um zigoto. Todos os zigomicetos formam esporos em esporângios na reprodução assexuada e zigosporângios na reprodução sexuada. Entre as semelhanças com o filo anterior estão a predominância de espécies saprófagas e a falta de corpos de frutificação.
            Já os ascomicetos e os basidiomicetos apresentam tais corpos, que são uma estrutura formada por um arranjo de hifas de um micélio reprodutivo. Os ascomicetos são um grupo grande, com mais de 30 mil espécies, sendo conhecidas as orelhas-de-pau, as leveduras e as trufas, dentre outras. São em maioria terrestres, mas também há espécies marinhas. Possuem esporos denominados ascósporos, que se desenvolvem no interior de hifas especiais (os ascos).
            O último filo são os basidiomicetos. A estrutura de seu micélio é bem desenvolvida e vivem em ambiente terrestre. Esse filo é caracterizado pelos cogumelos de chapéu e orelhas-de-pau. Os esporos formados são chamados de basidiósporos, que são espalhados pelo vento. Quando caem em solo favorável, cada esporo germina e forma uma hifa unicariótica. Quando ocorre a aproximação entre duas hifas, formam-se células dicarióticas, que originam o corpo de frutificação.
Fontes:
·         Amabis, José Mariano; Martho, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia Moderna. 4º Edição. São Paulo: Moderna, 2006;

·         Editora responsável Tereza Costa Osorio. Ser Protagonista: Biologia, 2° ano: Ensino Médio. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013;